Desenho de um casal de noivos

Casamento: duas pessoas em um só corpo

Você sabia que o número de casamentos no Brasil está em queda? Sim! Eu sei que você sabe!

Mas… você sabia também que, em compensação, a separação e o divórcio têm crescido de uma forma absurda? Ok! Mais uma vez, você sabe!

Algumas pesquisas dizem que 1 em cada 3 casamentos terminam em divórcio.

E isso tem acontecido também no meio cristão e causado muita tristeza para todos. E o pior de tudo é que muitos se separam e agem de uma forma como se isso fosse uma bênção de Deus.

Mas será que é assim mesmo? Será que o casamento é algo que pode ser desfeito, e a pessoa sair pulando de alegria? Mudar o status nas redes sociais e ficar “livre, leve e solto”?

A resposta pode ser sim ou não, depende de como a pessoa vê o casamento!

Continue lendo este post, onde vou mostrar uma nova forma de ver o casamento e tenho certeza de que você ficará chocado!

O que é o casamento?

Primeiramente, quero deixar bem claro, o casamento é uma instituição criada por Deus, e é mais do que uma cerimônia religiosa, ou ato civil que regulamenta os direitos e deveres de cada um.

Ele tem um sentido espiritual, e esse sentido não pode ser retirado pois ele dá sustentação a essa união.

Ele é um vínculo espiritual que não pode ser quebrado, pois representa a união da igreja com Cristo. Por isso querem tanto destruir a união dos casais.

Além disso, o casamento é a base da sociedade e, se for destruído, a sociedade fica corrompida e o caos é instalado.

Hoje o divórcio é muito simples, pode-se casar no sábado, arrepender-se no domingo e se separar na segunda quando o cartório abrir. As pessoas estão casando e dizendo que, se não der certo é só separar, fazendo uma banalização do casamento.

 

Definição do casamento

Dois corações unidos um no outro

 

O versículo que melhor pode fazer a definição dele é:

“Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” Gn. 2:24

Por esse versículo, já se começa a entender a profundidade do casamento e, ao mesmo tempo, explica como ele acontecerá.

O principal é que o homem deixa (desliga) do pai e da mãe e se une (liga) à sua mulher, construindo uma nova vida juntos.

Nem sempre é possível entender isso facilmente, então, deixe-me contar uma história real para que você entenda isso melhor.

As gêmeas siamesas

Em 1990, nasceram no estado americano de Minnesota, duas meninas gêmeas: Abigail e Brittany Hensel. Ser gêmeas já era algo incomum, mas não era só isso, elas também eram siamesas. Isso mesmo, somente um corpo com duas cabeças.

Entende como é complicado?

São duas pessoas diferentes, (por isso têm gostos diferentes), mas só têm um corpo e têm que encontrar a melhor forma para fazerem as coisas.

No caso delas, não foi possível passar por nenhuma intervenção cirúrgica, e elas permanecem ligadas até hoje vivendo uma vida quase normal. O que fica claro quando se fala em uma vida “quase normal”, é que elas têm que decidir juntas o que irão fazer.

Há documentários e até um reality show sobre a vida delas e como agem no dia a dia.

 

Vídeo das irmãs siamesas Abigail e Brittany

Abigail & Brittany Hensel – As gêmeas que compartilham um corpo

Comparação das gêmeas com o casamento

Assim como foi no nascimento das gêmeas siamesas e elas tiveram que se adaptar à nova vida ligadas entre si, no casamento, o homem e a mulher nascem para uma nova vida juntos.

Assim como elas têm que combinar o que irão fazer, assim também deve ser com o casal, pois agora são um só corpo.

As gêmeas têm dois corações, dois estômagos, e duas colunas vertebrais, dois braços e duas pernas. Cada cabeça, opera o braço e a perna que está do seu lado. Se um dos corações parar de funcionar as duas morrem!

No casamento é preciso uma coordenação perfeita para o bem de todo o corpo, pois se um está mal, o outro, com certeza irá também se sentir mal.

As gêmeas não podem ser separadas por intervenção cirúrgica, apesar de elas serem duas pessoas diferentes. O casal não pode se separar (mesmo que seja por “incompatibilidade de gens”), sendo permitida a separação, somente se um deles cometer adultério.

Assim como as gêmeas se misturam e não se consegue dizer onde começa uma e onde termina a outra, no casamento as duas pessoas também se misturam, e não se sabe onde começa um e onde termina o outro.

Isso envolve todas as áreas: espiritual, sentimental, financeira etc. Por isso, a separação é algo tão traumática.

Casamento e separação

Imagem de um pai separaado da família

 

Essa “cirurgia forçada” (separação) pode deixar “marcas ou sequelas” nos corpos para o resto da vida, podendo até ocorrer a morte espiritual de um ou dos dois.

A alegria de pessoas por ter se separado, dizendo ter sido “abençoadas por Deus”, não é a verdadeira, pois Ele não é Deus de confusão. Ele quer que todas as famílias vivam em união.

Tudo piora ainda, quando um deles resolve procurar outra pessoa, sem ao menos ter se recuperado do casamento que acabou. Se ainda tem “feridas abertas”, pegar uma “infecção” é muito fácil, melhor é se manter longe de pessoas que têm “segundas intenções”!

Conclusão

Como foi visto, as irmãs gêmeas siamesas não têm uma vida fácil, mas elas aprenderam a conviver com suas diferenças para viverem uma vida normal.

Assim também é no casamento, nem sempre é fácil, pois eles espiritualmente são um só corpo, mas com pensamentos diferentes. Abrir mão e fazer concessões é necessário para o bem desse corpo.

A separação, é uma “cirurgia” tenebrosa que visa à destruição do corpo tanto do homem quanto da mulher. Uma vez unidos, o objetivo de Deus é a separação pela morte!

Enfim, é preciso cuidado ao se casar, pois o casamento é uma instituição criada por Deus e, se a separação acontecer, isso não é motivo de alegria.

Se houver alegria em um deles, essa alegria é falsa e enganosa, pois acabaram de ter uma parte do corpo arrancada!

Que Deus abençoe a sua vida, dando sabedoria para entender as coisas espirituais!

Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”. I co. 2:14

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